Saiba mais sobre a geografia da América Latina

A América Latina localiza-se totalmente no hemisfério oeste (ocidente), sendo atravessada pelo Trópico de Câncer, que corta a parte central do México; pela Linha do...

Independência do Brasil

Descubra a verdadeira história da independência da nossa amada pátria.

Guerra do Paraguai (1864-1870)

Conheça mais sobre o sangrento conflito que envolveu a América Latina. Em termos internacionais, a Guerra do Paraguai perde em questão de número de países envolvidos e de mortes apenas para as Guerras Mundiais.

Guerra do Pacífico (século XIX)

A Guerra do Pacífico refere-se ao teatro de guerra do Pacífico (incluindo as ilhas, o Sudeste e o Sudoeste da Ásia) na Segunda Guerra Mundial, a Segunda Guerra Sino-Japonesa (na qual se insere o conflito sovieto-japonês de 1945).

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Independência do Suriname

        Suriname, país ao norte da América do Sul, era habitado por índios aruaques, tupis e caraíbas até a chegada dos espanhóis no século XVI e depois houve a ocupação pelos ingleses em meados do século XVII. 
         No ano de 1667 a Inglaterra cedeu o território à Holanda que realizava o plantio de cana-de-açúcar e, mais tarde café, onde utilizavam a mão de obra escrava, a qual teve que ser substituída em 1863 devido ao fim da escravidão. Com isso a mão de obra passou a ser de imigrantes indianos, indonésios e chineses. Houve muitos conflitos entre as diversas etnias. 
         Em 1975, o país se tornou independente quando trocou o nome de Guiana Holandesa para Suriname. Cinco anos depois, entretanto, o governo civil foi substituído por um regime militar que declarou o país como a República Socialista, onde os militares criaram uma ferramenta de nomeação de governos que se sucederam no controle do país até 1987, quando a pressão internacional finalmente forçou uma eleição democrática. 
     Três anos depois, em 1990, sob o comando do General Desi Bourtese, novamente os militares derrubaram o governo civil. Desta vez, contudo, o domínio durou apenas um ano, até 1991.

Independência de Cuba



         Os primeiros movimentos visando a libertação de Cuba ocorreram no século XVIII, porém ganharam intensidade no século seguinte devido as diversas lutas de independência que estavam ocorrendo em outros países da região. 
      Várias guerras com a tática de guerrilhas aconteceram no território Cubano, entretanto o exército espanhol conseguia reprimir qualquer forma de rebelião que acontecesse. Essas guerras de independência tinham o apoio dos EUA, os quais queriam mostrar sua influência sobre o continente americano, e também por outras nações já independentes. 
      Os inúmeros fracassos ao tentar tornar o país independente fizeram com que os EUA intervissem militarmente contra o exército espanhol. Uma das consequências dessa intervenção foi a transferência do controle de Cuba para os Estados Unidos através do Tratado de Paris em 1898. 
       Cuba conseguiu sua independência através da força militar, mas passou a ser governado de acordo com os interesses norte americano.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Guerra do Pacífico


        A Guerra do Pacífico foi um conflito ocorrido entre 1879 e 1883, confrontando o Chile às forças conjuntas da Bolívia e do Peru. Ao final da guerra, o Chile anexou ricas áreas em recursos naturais de ambos os países derrotados. O Peru perdeu a província de Tarapacá e a Bolívia teve de ceder a província de Antofagasta, ficando sem saída soberana para o mar, o que se tornou uma área de fricção na América do Sul, chegando até os dias atuais, e que é para a Bolívia uma questão nacional (a recuperação do acesso ao oceano Pacífico consta como um objetivo nacional boliviano em sua atual constituição). 
       O cenário era amplamente desfavorável para as forças aliadas: a Bolívia, depois de uma série de governos transitórios, estava claramente despreparada, além de lhe carecer uma marinha de guerra; o Peru se via diante dum colapso econômico que deixara sua marinha e exército também despreparados. A maioria dos navios de guerra peruanos estava velha e precisando de reparos urgentes. Os únicos encouraçados disponíveis eram o Huáscar e o Independencia. O Chile, ao contrário, dispunha de uma marinha de guerra moderna e de forças de combate preparadas para o conflito. Numa guerra que se desenrolava em pleno deserto, o controle do mar seria importantíssimo. A Batalha de Topáter, ocorrida em 23 de março de 1879, foi a primeira contenda da guerra. 554 soldados chilenos mais a cavalaria marcharam rumo a Calama, encontrando a resistência boliviana, composta de 135 soldados e civis residentes na área, liderados por Ladislao Cabrera, entrincheirados em pontes destruídas. Pedidos de rendição não surtiram efeito, e a batalha teve início. Parte dos bolivianos bateu em retirada, exceto por alguns civis, que liderados pelo coronel Eduardo Avaroa, lutaram até o fim. Demais batalhas em solo só ocorreram depois que o conflito no mar se resolveu. 

Termos de paz:
         Sob os termos do Tratado de Ancón, o Chile ocupou as províncias de Tacna e Arica por dez anos, onde depois do tempo estipulado seria realizado um plebiscito que decidiria a nacionalidade da região. Os dois países nunca concordaram com os termos do plebiscito. Finalmente, em 1929, sob o intermédio do presidente estadunidense Herbert Hoover, um acordo foi feito no qual o Chile ficou com Arica; O Peru readquiriu Tacna e recebeu $6 milhões em indenizações. 
         Em 1884, a Bolívia assinou uma trégua que deu total controle da costa pacífica ao Chile, com suas valiosas reservas de cobre e nitratos. Um tratado de 1904 tornou este arranjo permanente. Em retorno, o Chile concordou em construir uma ferrovia ligando La Paz, capital boliviana, ao porto de Arica, garantindo liberdade de trânsito ao comércio boliviano pelos portos chilenos. 

Consequências de longo prazo: 
       A Guerra do Pacífico deixou cicatrizes traumáticas nas sociedades boliviana e peruana. Para os bolivianos, a perda de um acesso soberano ao oceano Pacífico ainda é um assunto delicado, evidente durante os tumultos internos de 2004 acerca da nacionalização das reservas de gás e na eleição de Evo Morales para a presidência da república em 2005. 
          Muitos dos problemas do país ainda são atribuídos à falta de um acesso ao mar. Em 1932, este foi um fator determinante para a Guerra do Chaco, contra o Paraguai, sobre territórios que davam acesso ao rio Paraguai e, por conseqüência, ao oceano Atlântico. Nas últimas décadas, todos os presidentes bolivianos têm feito de plataforma política pressionar o Chile por um acesso soberano ao mar. Este acesso inclusive consta como objetivo nacional da Bolívia em sua constituição, tornado-se numa área de fricção da América do Sul. Em 1976, o Chile fez uma proposta para a Bolívia cedendo-lhe um acesso ao oceano Pacífico em troca de uma área boliviana de 5.000 km² próximo à lagoa Colorada que forneceria água em abundância para a indústrias de cobre chilena. Porém, o Peru interveio nas negociações e o acordo não deu certo. O principal jornal boliviano, El Diario , ainda dedica uma nota editorial por semana ao assunto. Na atualidade, o presidente Evo Morales pretende retomar as negociações com o Chile pela via diplomática.
        Os peruanos desenvolveram um culto aos heróicos defensores da pátria, como o almirante Miguel Grau, o coronel Francisco Bolognesi, ambos mortos em batalha, e o general Andrés Cáceres, que se tornou um figura política de destaque, depois de encerrado o conflito. A derrota engendrou uma forte vontade de vingança entre as classes dominantes, levando ao fortalecimento das forças armadas durante todo o século XX. 
         O Chile se deu melhor, anexando um lucrativo território com imensas reservas de cobre e nitratos. Mas a vitória também deixou um gosto amargo. Durante a guerra, o Chile desistiu de suas reivindicações sobre a Patagônia para assegurar a neutralidade da Argentina. Muitos vêem nisso uma grande perda de território. Após a guerra, o controle britânico sobre a economia do país cresceu, aumentando a interferência do Reino Unido na política chilena. Os lucros dos nitratos duraram apenas algumas décadas e caíram significativamente depois da Primeira Guerra Mundial. Atualmente, a região ainda é rica em cobre e seus portos movimentam cargas de vários países da região.

Guerra do Paraguai


        A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia. 
        Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre. 
         Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de um acordo conhecido como a Tríplice Aliança. A partir daí, os três países lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana. 
         Esta guerra durou seis anos; contudo, já no terceiro ano, o Brasil via-se em grandes dificuldades com a organização de sua tropa, pois além do inimigo, os soldados brasileiros tinham que lutar contra o falta de alimentos, de comunicação e ainda contra as epidemias que os derrotavam na maioria das vezes. Diante deste quadro, Caxias foi chamado para liderar o exército brasileiro. Sob seu comando, a tropa foi reorganizada e conquistou várias vitórias até chegar em Assunção no ano de 1869. Apesar de seu grande êxito, a última batalha foi liderada pelo Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Por fim, no ano de 1870, a guerra chega ao seu final com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 
      A Inglaterra financiou a guerra, pois o Paraguai, antes da guerra, era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, isto era um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes, economicamente, do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da Tríplice Aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. 
        

Algumas consequências:
  • A indústria paraguaia ficou arrasada após a guerra. O Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento industrial e econômico, pelo contrário, passa até hoje por dificuldades políticas e econômicas. 
  • Cerca de 70% da população paraguaia morreu durante o conflito, sendo que a maioria dos mortos eram homens. 
  • Embora tenha saído vitorioso, o Brasil também teve grandes prejuízos financeiros com o conflito. Os elevados gastos da guerra foram custeados com empréstimos estrangeiros, fazendo com que aumentasse a dívida externa brasileira e a dependência de países ricos como, por exemplo, da Inglaterra.
  • Com a guerra, o exército brasileiro ficou fortalecido no aspecto bélico, pois ganhou experiência e passou por um processo de modernização. Houve também um importante fortalecimento institucional. Do ponto de vista político, o exército também saiu fortalecido e passou a ser uma importante força no cenário político nacional.

Independência do Equador


        O território do atual Equador primeiramente foi dominado pelo império Inca, posteriormente, com a chegada dos espanhóis, o poder foi mudando de mãos para as grandes famílias espanholas. Desde o século o final do século XV até o final do século XVIII não houve lutas significativas para a independência da região. Entretanto em 1808 a Espanha estava sob controle de Napoleão Bonaparte, o qual colocou seu irmão no poder desse reino. Com isso, muitas regiões da América Latina iniciaram suas revoltas e guerras por independência. 
     Ocorreram várias tentativas de vencer o exército espanhol e então em 1822 (mesmo ano de independência do Brasil), o general Antônio José de Sulcre, enviado por Símon Bolívar, conseguiu vencer as tropas da metrópole e se separar da Espanha. Contudo o país passou a integrar a Federação Grã- Colômbia, juntamente com a Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá que é comandada por Símon Bolívar, o qual tem o sonho de formar um único Estado na América Latina (diferente do que se vê hoje em dia: varias nações independentes.) 
      Após essa primeira fase de independência, em maio de 1830 o Equador torna-se completamente independente e estabelece as suas fronteiras atuais.

Independência da Venezuela


        Acredita-se que o que, hoje, conhecemos como território venezuelano, já era habitado por indígenas há aproximadamente 12.000 anos. Os grupos indígenas mais importantes daquela época se chamavam: chibchas, arawakos, caribes e guajiros. Na sua terceira viagem para a América, Cristóvão Colombo, em 1498, chegou à bacia do rio Orinoco. Quando saiu da Espanha em maio de 1499, Alonso de Ojeda realizou a primeira expedição que percorreu o país, e, ao chegar, ficou impressionado com o fato dos índios construírem suas casas sobre estacas como em Veneza, daí o nome que batizou o país (pequena Veneza). A partir de 1515 ocorreu a colonização espanhola. 
        A independência da Venezuela foi declarada pelo congresso nacional no dia 5 de julho de 1811, mas levou alguns anos até que, após muitas batalhas entre os exércitos patriotas e os realistas, e com grande participação do comandante patriota Simón Bolívar e Francisco de Miranda, aquele país tornou-se completamente independente. Entre 1910 e 1930, a Venezuela passa a fazer parte da Gran Colômbia, território que também englobava a Colômbia, Equador, Panamá. A separação venezuelana foi dirigida pelo general José Antonio Paez, que já havia combatido sob as ordens de Bolívar. Paez foi o primeiro presidente do novo estado venezuelano e governou até 1863. A Venezuela passou por uma guerra travada entre conservadores e liberais entre 1859 e 1863. Este conflito, chamado de Guerra Federal, foi vencido pelos liberais sob o comando de Antonio Guzmán Blanco, que governou o país até 1888, época em que aquele país passou por um período de modernização. Depois deste período, ocorreram algumas ditaduras. Cipriano Castro governou entre 1899 e 1908, quando o poder foi tomado por Juan Vicente Gómez, que governou pelos 27 anos que se seguiram. 
        O regime autoritário de Marcos Pérez Jímenez chega ao fim, em janeiro de 1958. O poder foi tomado por uma junta militar liderada por um militar chamado Wolfgang Larrazábal. A partir deste instante, inicia-se o período democrático na Venezuela. O primeiro presidente é Rômulo Betancourt, cujo governo acontece entre 1959 a 1964 e, depois dele há uma série de outros presidentes até chegarmos ao atual: Hugo Rafael Cháves Frias, político e militar venezuelano. Cháves é o 53º presidente daquele país.

Independência do Brasil


          Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência. 
         É claro que os aristocratas portugueses não gostaram nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político, assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma revolução constitucionalista em Portugal. 
      A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia. 
     Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para e legitimasse as transformações políticas em andamento. 
          Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. 
         Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia. Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra. 
           A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira. No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil. 
         Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico". Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico. 
         Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia. 
           Foi justamente essa medida que tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. 
           Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo. 
          Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência. 
         D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I. O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei. 



  • Um dos primeiros a reconhecer o Brasil como uma nação foram os Estados Unidos. O reconhecimento de Portugal só veio em 1825, em troca de uma indenização de 2 milhões de libras.